O senador Rogério Carvalho (PT-SE), médico, um dos mais assíduos durante o funcionamento da CPI da Pandemia no Senado Federal não poupou críticas ao seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para o petista, pré-candidato a governador do Estado sergipano, o chefe do Planalto funcionou como espécie de vetor de contaminação do coronavírus no povo brasileiro.
“Ele apostou no contágio e ao apostar no contágio, ele, de forma dolosa, porque ele tinha informações de que a doença tinha um grau de letalidade alta e era altamente contagiosa, e, portanto, milhares de brasileiros se infectaram, adoeceram e morreram. E ele sabe desses riscos. Mesmo assim ele intensificou uma campanha para que houvesse uma ampliação de contágio”, disse.
A crítica de Rogério se vale, principalmente, a tese da imunidade de rebanho. Se acreditava que se boa parte da população pegasse o vírus e se recuperassem não haveria mais condição de contágio e determinadas “bolhas” se fechariam para o coronavirus se disseminar. Essa lógica não foi confirmada por cientista de renome ou nenhum estudo concreto sobre o tema chegou a ser publicado no mundo.